quarta-feira, 3 de junho de 2009

Relatório da Actividade na Quinta da Boa Vista – Setúbal

As Irmãs da Apresentação de Maria, convidaram a III secção do nosso Agrupamento a construir um acampamento na quinta da Boa Vista Setúbal para um encontro de jovens raparigas no âmbito da Pastoral Juvenil/ Vocacional que se realizou nos dias 5 a 8 de Abril.
Foi uma oportunidade de pôr em prática o ideal de BP, “somos irmãos devemos ajudar para fazer os outros felizes”
A nossa actividade teve início no dia 3 de Abril pelas 18h30 na sede do Agrupamento. Aí se reuniram todos os elementos e chefes munidos das suas mochilas, boa disposição e muita vontade de trabalhar.
Enquanto alguns elementos e chefes mais tardios ainda iam chegando ao local de encontro já se faziam os preparativos para a actividade. Era preciso certificarmo-nos de que não faltava nenhum material e pôr tudo devidamente arrumado na carrinha onde ia ser transportado a maior parte do material necessário para as nossas construções.
Ao mesmo tempo que trabalhávamos, e como bons escuteiros que somos, a brincadeira, a alegria e, claro, a conversa, eram uma constante.

Até que, começámos a fazer contas de cabeça e apercebemo-nos de que tínhamos um elemento a mais para os lugares disponíveis nos dois veículos que tencionávamos levar. Felizmente a irmã Patrícia, que seguia também naquele dia para Setúbal e vinha acompanhada de uma rapariga (de seu nome também Patrícia) que iria participar no encontro, passou pela nossa sede para se assegurar de que estava tudo bem e que em breve nos encontraríamos todos já na Quinta da Boa Vista. Que Pontaria! Falámos com a irmã e em menos de nada já a Marlene seguia viagem com a irmã e a sua amiga Patrícia.
Passado algum tempo chegaram os dois elementos que faltavam para completar a nossa equipa de construtores: os Chefes Luís Filipe e Paulo Carneiro.
Ultimados os detalhes logísticos do transporte de mercadorias na carrinha, lá seguimos viagem. Os Chefes Luís e Paulo acompanhados pelo nosso elemento Filipe seguiram na carrinha enquanto que o Chefe João e Fátima, acompanhados pelos caríssimos Nicolá, Jacinta e Joana, seguiram no carro do Chefe João em constante gargalhada rumo a mais uma aventura (eram já cerca das 20h40).
Uma hora depois já se fazia a primeira paragem na área de serviço de Aveiras para poder esticar as pernas e beber um café pois a noite ainda se avizinhava longa. Mas não havia muito tempo a perder e, portanto, em breve estávamos de novo na estrada ansiosos pela chegada.

Eram já 23h quando passámos os portões da Quinta da Boa Vista e logo aí nos apercebemos do sítio espectacular onde iríamos estar a trabalhar nos próximos dois dias. Mal estacionámos o carro tivemos logo uma calorosa recepção por parte de várias irmãs que ali se encontravam para nos receber (incluindo a nossa conterrânea, filha do Chefe Luís, Elodie).

A Marlene e a Patrícia juntaram-se de novo a nós: o grupo estava pronto para o desafio que nos esperava. Contudo, a fome já era muita, pois ainda não havíamos jantado e como o frio se fazia sentir bastante cá fora, a conversa não se prolongou por muito tempo. Retirámos as mochilas da carrinha, acomodámo-nos, rapazes na casa à esquerda, meninas à direita, e fomos então ao tão esperado jantar.
Havia comida na mesa que teria chegado seguramente para uma semana. Já devidamente alimentados e muito contentes (como já é habito neste grupo), o sono que antes se começava a apoderar de nós desapareceu por completo.
Com o Chefe Paulo à guitarra e as vozes das meninas mais ou menos afinadas, lá se iniciou a cantoria. Desde temas bem conhecidos dos escuteiros como “Voa bem mais alto”, a músicas populares ou até o grande êxito “Brincando com o fogo” interpretado de forma brilhante por este grupo musical que são os pioneiros e respectivos chefes, cantou-se de tudo um pouco.

Houve revelações de vozes extraordinárias.

De tal forma, que até o Chefe Paulo se indagou se estaria perante o mesmo grupo que tanto se esforça por conseguir ensaiar para as missas do Agrupamento.
Depois de muita cantoria, inúmeras gargalhadas, uma grande dose de boa disposição, demasiado barulho para as horas que já eram e muitas conversas cruzadas, o relógio depressa chegou às 2h30. Seguia-se um dia extenuante e era preciso levantar cedo. O sentido de responsabilidade falou mais alto e, abandonando a tentação de pernoitar por ali, lá seguimos até aos nossos aposentos, onde pudemos descansar e recarregar baterias para o dia que se avizinhava.
7h30. Os despertadores decidiram dar um ar da sua graça e acordar todo o pelotão. Depois da noitada anterior, não foi fácil levantar.

Os elementos que tiveram a coragem de pôr o narizinho fora de casa, logo foram levados pelo Chefe Luís a fazer alguma ginástica num passeio até à capela localizada bem no alto do monte. “Estiquem as pernas, vá. Inspirem este ar fabuloso. Ar puro! Vamos lá!” dizia o Chefe Luís, cheio de energia.
Lá subimos até à capela de Santo António de onde pudemos ter uma perspectiva de toda a área envolvente da Quinta. De um lado o rio, do outro a cidade por onde o sol nascia. Uma vista absolutamente deslumbrante.

Mas o relógio não pára e em breve estávamos já a tomar o pequeno-almoço em parte gentilmente oferecido pelas irmãs. Tínhamos pão, queijo, doce, manteiga, café, chá, leite quente, um verdadeiro manjar para quem se prepara para um longo dia de trabalho.
Estômagos cheios e energias restabelecidas foi altura de dividir tarefas e orientar trabalho.

Começámos pelo toldo branco que serviria para as celebrações eucarísticas e vigílias do encontro, por esta ser uma das construções que exigiria a disponibilidade de mais elementos ao mesmo tempo.

Também os mastros para as três bandeiras que iríamos hastear mais tarde foram prontamente construídos bem como o pórtico, peça essencial de um espaço de acampamento.

Já perto da hora de almoço, foi altura de começar a construir as duas megas mesas (de 20 pessoas cada) para as refeições do encontro bem como o espaço de convívio e as 7 tendas para as raparigas e irmãs participantes do evento.

Contudo, esta revelou-se a fase mais trabalhosa e complexa das nossas construções. Foi então altura de uma pausa para o almoço. Mais uma refeição deliciosa preparada pela Chefe Fátima com a ajuda de alguns elementos, muita conversa, gargalhadas, debates de ideias…
Com os níveis de energia já restabelecidos foi altura de voltar para o campo pois o tempo passava depressa e havia ainda muito por fazer. Para pormos o espaço de convívio de pé foi requerido um aumento do pelotão tendo a irmãs da Apresentação de Maria vindo muito prontamente em nosso auxílio.

Muitos nós de porco, ligações, nós de oito, nós simples e até nós inventados depois, já o nosso campo começava a ter um ar compostinho.
O sol já desaparecia no horizonte quando fizemos a abertura de campo acompanhados pelas irmãs. Após uma breve introdução do Chefe Luís, prosseguimos como é habitual, hasteando a bandeira de Portugal, tarefa que coube à noviça Marlene, a bandeira do nosso agrupamento, pelo pioneiro Nicolá e a bandeira da Apresentação de Maria pela irmã Fernanda.
Depois disto, parte da trupe prosseguiu com as construções enquanto a Chefe Fátima e a pioneira Joana tratavam do jantar e de amassar a massa para fazer pão.

O jantar consistiu de um cozido selvagem, experiência nova para todos os elementos mas que, felizmente, foi bastante bem sucedida.
Depois do manjar, estava na hora do fogo de conselho pois a noite já ia alta.

As irmãs, que haviam sido convidadas previamente, juntaram-se a nós e o fogo de conselho começou. Primeiro com uma introdução pelo Chefe de Agrupamento sobre o escutismo e a importância daquele momento. Seguiram-se as peças improvisadas pelos vários elementos. Uma peça pelos noviços sobre a sua guia que ia “morrer de tédio” a segurar um barrote,

duas peças pela guia sobre os seus elementos e as mais variadas posições que estes encontram para trabalhar bem como uma sobre o “excesso” de energia tão característico do Chefe Luís logo pela manhã. Houve ainda tempo para um jogo com os elementos presentes “A Múmia”. Todas elas eram peças cómicas intercaladas por músicas escutistas. Já na parte séria a guia leu um artigo da revista “Flor-de-lis” sobre “Ser escuteiro”. Para terminar o fogo de conselho, e a convite do Chefe de Agrupamento, fizemos a oração orientada pela irmã Maria dos Anjos.
As irmãs recolheram aos seus aposentos, bem como alguns dos nossos elementos mais extenuados pelo dia bastante cansativo. Ficaram ainda a aproveitar as brasas da fogueira os elementos Nicolá, Jacinta, Filipe, Joana, Chefes Luís, João e Paulo.
Fazendo jus à tradição que já vimos mantendo há algum tempo, foi altura de assar os chouriços desta vez com uma inovação: fizemos também o nosso próprio pão.

Entre algumas chamuscadelas e alguns pães com formas dignas de figurar ao lado das obras primas de Picasso, lá nos fomos desenrascando e saciando a fome pois eram já cerca das 2h quando o petisco ficou pronto.
Conversa puxa conversa e por ali fomos ficando até o cansaço começar a ser mais forte e nos obrigar a recolher aos nossos aposentos. Eram cerca das 3h30 quando todos os elementos recolheram para mais uma noite de descanso bem merecido.
Domingo, último dia. A alvorada estava programada para as 7h30. Contudo, depois de um dia de intenso trabalho só pelas 8h15 se começaram a avistar os primeiros elementos da nossa equipa construtora.
Não havia tempo a perder pois às 15h começava o encontro e o campo tinha de estar pronto. Logo nos reunimos para o pequeno-almoço onde já se começavam a ouvir algumas queixas de dores musculares e bolhas nas mãos.
Regressámos às nossas construções. Ainda faltava acabar as mesas, fazer o avançado para o toldo branco que serviria para as celebrações eucarísticas e vigílias do encontro bem como a limpeza do campo.
Pelas 10h30 recolhemos à base, vestimos as fardas de cerimónia e seguimos para um breve ensaio antes da missa a que iríamos assistir. Durante este ensaio, surgiu um novo elemento para completar a nossa equipa de gente trabalhadora, o caminheiro João Delgado.

A Eucaristia de Domingo de Ramos começou pelas 11h e decorreu na capela da casa das irmãs. Animámos a missa com algumas das músicas ensaiadas previamente e que, para espanto geral, correram bastante bem.
De novo envergando as fardas de trabalho, regressámos ao trabalho enquanto a Marlene e a Chefe Fátima preparavam o nosso almoço.
O campo estava já quase pronto e os elogios por parte das irmãs eram mais que muitos, o que, depois de tantas horas de trabalho, foi acolhido com bastante agrado.
Eram cerca das 16h quando todos os elementos deram o seu trabalho por concluído. O campo estava limpo, o material praticamente arrumado, e as nossas construções estavam concluídas.
Foi então altura de irmos almoçar e do tão merecido descanso. Passámos cerca de duas horas em que mais não fizemos se não comer, conversar, rir, descontrair. Mas mais uma vez, o tempo não pára e estava na hora de rumarmos a casa. Arrumámos as nossas mochilas, lavámos a loiça, limpámos toda a zona da cozinha e tentámos deixar aquele espaço se não melhor pelo menos, tal como o tínhamos encontrado.

Por volta das 19h30 tínhamos tudo pronto para partir. Não sem antes darmos por concluída a nossa tarefa no arrear das bandeiras onde fomos presenteados com muitos agradecimentos e até uma canção de despedida pelas raparigas e irmãs que participavam no encontro.

Despedimo-nos das duas pioneiras que ficavam para participar no encontro, a Marlene e a Jacinta, bem como das várias irmãs que nos acompanharam e tão bem nos trataram ao longo daqueles 3 dias, em especial à irmã Patrícia e à aspirante Elodie.
Rumámos a casa com a consciência de dever cumprido e de ter deixado um bom trabalho feito.
Esperamos voltar em breve com mais tempo disponível para explorar a belíssima zona em que ficámos instalados.

Joana Paulo
Guia Equipa Salgueiro Maia

terça-feira, 31 de março de 2009

Acampamento em Setúbal



A III Secção do Agrupamento CNE 1053 de Alferrarede foi convidada pelas Irmãs da Apresentação de Maria, para participar na montagem de um campo escutista, em vista de um encontro de jovens, que se vai realizar na quinta da Boa Vista em Setúbal nos dias 5 a 8 de Abril de 2009.
Foi com alegria que os escuteiros do 1053 aceitaram esse convite. Estaremos presentes no dia combinado, com as mangas arregaçadas e sempre alerta para servir.


Águia Paciente

terça-feira, 24 de março de 2009

Dia Mundial da Árvore

O Agrupamento 1053 realizou no dia 21 de Março de 2009 a convite da Câmara Municipal de Abrantes uma actividade em S. Lourenço.

Pelas 9 horas saíram do Agrupamento 1053 que se encontra junto a estação da CP em Alferrarede, os Lobitos e Exploradores a pé em direcção a S. Lourenço, os Pioneiros, como já sabemos, e não podia ser de outra forma, foram directamente de casa para o local.

Depois de 1 hora e 15 minutos, chegaram os elementos do 1053 ao parque de S. Lourenço, cinco minutos para descansar e retomavam a pista para chegar ao destino, que era na encosta por detrás do lago.

Não é necessário dar muitas explicações aos jovens, eles compreendem o que se espera deles, começaram logo á procura dos buracos para plantar as árvores.



No espaço de pouco mais de 2 horas plantaram uma media de 5 árvores por elemento
“Pinheiros e sobreiros”, esperamos que agora a mãe natureza faça o resto.



Esta tarefa terminada, regressaram ao parque para almoçar e descansar, com o sentimento de ter feito o que BP tanto amava, “deixar este mundo um pouco melhor”.



Depois do almoço e de um jogo sobre a vida de BP, iniciaram o caminho do retorno, mas esta vez de carro até á sede, o nosso dia de actividade não estava terminado.

Na sede participaram nas actividades habituais, ao fim da tarde foram assistir á Eucaristia na Igreja de Alferrarede Velha.
E também participaram na Via-sacra que este ano saiu da Igreja de Alferrarede Velha direcção a Igreja matriz de Alferrarede.



Terminaram este dia cheio de actividades, e os Lobitos cheios de sono, mas satisfeitos.
Quero aqui deixar uma palavra para os Lobitos e não me esqueço dos Exploradores, nem dos Pioneiros, mas os Lobitos, devo dizer que se portaram como verdadeiros escuteiros.

Águia Paciente

domingo, 7 de dezembro de 2008

Olhar Humorístico Sobre a Equipa Salgueiro Maia

Vejam como os Pioneiros se empenham nas tarefas que lhes são distribuídas:



Que grandes trabalhadores, não é !!!!!!!!!!!!



Não fazer aquilo que outra pode fazer, não venham eles a ter um acidente!!



Atenção rapaziada sou o mais belo, deixem-na trabalhar, não é guia por nada!




Ainda bem que temos sombra, isto é uma trabalheira!!



Há que descansar o esqueleto, a Chefe trabalha por nós




Reparai na mão do nosso escuteiro: Sempre alerta para servir!



Preparada para o combato: o disfarço esta completo


O Sub.Guia, malta!! Alguém viu o sub-guia? Já sei deve estar debaixo de uma oliveira a dormir.
Ok, para todos os efeitos, vamos lançar um aviso “quem encontrar um sub-guia é favor avisar obrigado”



Não é tudo, estão a chegar os noviços…..! Isto é que vai ser a doer!!!!!



Águia Paciente

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Preocupação de Um Estranho




Os nossos jovens, hoje, precisam de saber que nós adultos estamos atentos aos problemas que eles encontram no dia a dia.
Já não chega as relações superficiais, hoje mais que a estabilidade material, é a emocional que lhe é necessária.
Já passou o tempo em que eles se contentavam com um “porque é assim”.
Muito cedo os jovens são confrontados com problemas da vida, muito cedo, alguns tomam caminhos sinuosos.
Nem sempre os adultos se apercebem dos problemas dos jovens, isso porque as vezes estão mais preocupados com o bem-estar material. Hoje a vida é rápida e todos queremos uma porta de saída, e esquecemo-nos do mais importante.
Deveríamos parar e pensar, se é este tipo de vida que desejamos para os nossos jovens.
Quando revejo a minha infância, lembro-me de juntamente com meu avo levar a cabra a pastar, havia sempre risos e historias, tínhamos tempo.
Hoje, nem para passear com os nossos filhos temos tempo, e quando alguém consegue essa proeza é à pressa, por isso tentamos compensar com o bem material, fazendo com que cada vez mais os jovens se sintam perdidos.
Gosto dos jovens, gosto de os ver passar, de os ouvir falar, de os ver sonhar, de os ver rir. Revejo-me neles, eles não pedem muito, apenas adultos mais atentos e presentes.
No escutismo, tomamos o tempo de os deixar falar, de os escutar, de os ouvir, deixamo-los exprimir-se, somos como que um irmão mais velho.




É publicado com a aprovação da equipa “Salgueiro Maia”
“Joana – Marlene – Jacinta – Vasco – Nicola – Filipe – João -Emanuel”

"Águia Paciente"

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Mistica da IIIª Secção













"De entre as diversas fases da idade evolutiva, cada qual com características e dinamismos próprios, salienta-se esta por constituir um período de descoberta particularmente o "eu" humano e das potencialidade que lhe são inerentes" (cf.João Paulo II, discurso aos jovens em 31/11/85, nº3).

As idades dos jovens pioneiros situam-se entre os 14 e os 17 anos. Como o papa João Paulo II teve oportunidade de referir neste seu discurso aos jovens, esta é uma idade crucial. É a idade em que os jovens se começam a descobrir. É a fase em que deixam de aceitar tudo o que lhes é dito, tudo o que vêm só porque lhes dizem que sim, só porque lhes dizem que é assim que está correcto.
Começam a tomar consciência das suas próprias opiniões, das suas próprias ideias.Começam a pensar por eles, a formar as suas opiniões, a fundamentá-las,deixam de se contentar com o "é assim porque sim".
Sentem a necessidade de ir mais longe, de ir à raiz das questões, querem sempre saber o porquê. É a fase da entrada no pensamento reflexivo, da introspecção, da tomada de consciência do próprio ser, da responsabilidade.
É aqui, nesta mudança na forma como encaramos a vida, que se faz a distinção entre a criança e o adulto, entre o explorador e o pioneiro. É nesta idade que importa encontrar a resposta para questões como: que fazer para que a minha vida tenha todo o seu valor e pleno sentido?
Mas a grande novidade, e que pode e deve ser assumida como típica desta Secção, é a acção que o adolescente é chamado a desenvolver no seu interior na busca de um caminho próprio, descobrindo razões de viver e de esperar, determinando-se por escolha própria e não se deixando levar ao sabor da corrente.

O Pioneiro é, por definição, alguém que aceita a insegurança como condição de vida, o risco como desafio, a busca de novos rumos como pista a percorrer, o desbravar de ignoradas áreas como objecto do seu empenhamento.

No escutismo, os pioneiros são elementos activos na evolução e transformação da sua sociedade. Arrojados, apaixonados, dedicados e avidos de perfeição, colaboram com a sua acção para um mundo melhor.

"Joana Paulo"
Equipa Salgueiro Maia

sábado, 16 de agosto de 2008

ACAPIONEIROS AGR 1053 - S DOMINGOS - Agosto 2008

Tema da Actividade: S. João de Brito
Dia 8 de Agosto às 8h00
Saída da sede com objectivo a Carvalhal sendo o meio de transporte utilizado a velha rainha, a bicicleta.

Pelo caminho realizaram-se provas de progresso (Bronze).
Por volta das 13h chegou-se ao Carvalhal onde se almoçou e de seguida se realizou um inquérito sobre S. João de brito aos populares.
Findo o inquérito partiu-se para o destino final, S. Domingos, onde se chegou por volta das 16h.
Após a montagem de campo e do reconfortante jantar seguiu-se o Jogo Nocturno – Topográfica.

Dia 9 de Agosto de 2008
Após as tarefas normais de início de dia, partiu-se com destino às Fontes para se realizar a travessia do “oceano com destino à Índia” (Ilha do Lombo) onde se realizou uma reflexão sob o tema da actividade. Dado que entre os elementos participantes o conhecimento sobre S. João de Brito não era o melhor então decidiu-se mudar o tema da reflexão que versou sobre o escutismo, os jovens e sobre o que se passa à nossa volta, em geral.
Durante o trajecto para a travessia realizaram-se provas de progresso (Bronze e Prata).
Finda a reflexão regressou-se ao campo.
Após o jantar realizou-se o fogo de conselho, fogo de conselho esse que saiu do padrão habitual. Foi realizado com total improviso, em que de forma humorística relataram tudo o que tinha acontecido até então.

Dia 10 de Agosto de 2008
Participou-se na Eucaristia na Igreja de Santiago de Montalegre, e com o consentimento do pároco e da população participámos activamente com as leituras e com a animação musical da mesma.
Após o almoço procedeu-se à desmontagem e ao encerramento do campo regressando à sede novamente de bicicleta.

Tenho que admitir que o a equipe de pioneiros me surpreendeu agradavelmente com o emprenho demonstrado na preparação da actividade assim como com o entusiasmo no arranque da mesma.
Deixaram-se guiar sem procurar saber se eram ou não capazes de ir ou não ao encontro do objectivo da actividade. Tanto nas provas de progresso como na reflexão que se fez na Ilha do Lombo.